Vice-governador do DF: ‘Reajuste de policiais não é aumento, é correção’

Segundo Britto, medida será retroativa a 1º de janeiro e abrange as forças de seguranças de Rondônia, Roraima e Amapá

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2020 16h16 - Atualizado em 26/05/2020 16h18
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Divulgação Medida provisória foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na noite da sexta-feira (22)

O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto (Avante), afirmou nesta terça-feira (26) que a medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o reajuste salarial para policiais civis, militares, e bombeiros é uma “recomposição”, e não um aumento.

O texto foi assinado hoje (26) pelo presidente em cerimônia que contou com a presença do presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

“O que foi feito hoje foi uma correção com a melhor polícia do País, foi a equiparação do salário, não foi um aumento”, pontuou. Segundo Britto, a medida será retroativa a 1º de janeiro e abrange as forças de seguranças dos ex-territórios federais, Rondônia, Roraima e Amapá. “A equiparação em média vai ser de 8%, porque foi dado uma equiparação maior em cima de uma gratificação já existente, então a média é de 8%”, informou.

Bolsonaro sancionou a lei que autoriza a recomposição salarial dos policiais civis e militares e dos bombeiros militares do DF na noite da sexta-feira (22), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). A lei não concede os reajustes salariais, mas abre caminho para a correção dos valores.

De acordo com o Ministério da Economia, a medida tem custo estimado de R$ 505 milhões por ano. A proposta prevê o reajuste para carreiras custeadas pelo Fundo Constitucional do DF.

“A lei era para fazer a previsão orçamentária. A medida provisória é a execução”, acrescentou o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo do presidente, que participou da cerimônia de assinatura da MP.

Auxílio

A medida era uma promessa de Bolsonaro ao governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), feita no fim de 2019. Ela também era um dos obstáculos para a sanção do projeto de socorro aos Estados e municípios.

Segundo o presidente, o socorro financeiro de R$ 60 bilhões aos entes deve ser aprovado com veto ao artigo sobre reajustes ao funcionalismo público até 2021, o que afetaria as categorias de segurança do DF.

Paco Brito agradeceu em nome do governador Ibaneis a “sensibilidade” de Bolsonaro por assinar a medida. Ibaneis passou por cirurgia na madrugada desta terça-feira. Segundo a assessoria, contudo, o governador não precisou se licenciar e já está despachando.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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