Vistoria do TCU mostra que Enel é lenta para resolver problemas e não tem funcionários suficientes

Ministro do tribunal também mencionou a baixa governança tanto do Ministério de Minas e Energia quanto da Aneel no acompanhamento da situação

  • Por Jovem Pan
  • 16/10/2024 23h18 - Atualizado em 17/10/2024 01h36
  • BlueSky
BRUNO ESCOLASTICO/E.FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Vista da subestação da empresa Enel localizada no bairro do Limão, na Zona Norte da cidade de São Paulo Vista da subestação da empresa Enel localizada no bairro do Limão, na Zona Norte da cidade de São Paulo

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Enel abra seu centro de comando e controle à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A decisão foi tomada após o ministro Augusto Nardes destacar problemas graves na prestação de serviços da concessionária de energia elétrica em São Paulo. A medida atende a um pedido do governo paulista, que busca respostas sobre o recente apagão que afetou diversas cidades.

Em sua decisão cautelar, Nardes citou uma inspeção realizada pela Unidade de Auditoria Especializada em Energia Elétrica e Nuclear (AudElétrica) do TCU. O relatório apontou falhas no cumprimento dos planos de contingência da Enel, a ausência de mecanismos eficientes para prever e lidar rapidamente com desastres naturais, além da lentidão na resolução desses problemas, atribuída à insuficiência de funcionários.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O ministro também mencionou a baixa governança tanto do Ministério de Minas e Energia quanto da Aneel no acompanhamento da situação. De acordo com Nardes, os indicadores de desempenho regulatórios estabelecidos no contrato da Enel são insuficientes para garantir um serviço de qualidade e não incentivam os investimentos necessários por parte da concessionária.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.