Candidato republicano ao Senado vence disputa no Alasca, diz imprensa dos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 12/11/2014 15h39

Washington, 12 nov (EFE).- O republicano Dan Sullivan vai tirar do democrata Mark Begich a cadeira de senador pelo Alasca em Washington, segundo a imprensa americana, e com isso os conservadores ocuparão a partir de janeiro 53 dos 100 assentos da câmara alta do Congresso dos Estados Unidos.

Apesar de milhares de votos do estado nas eleições legislativas do último dia 4 ainda terem que ser contabilizados, a rede de televisão “NBC” e outros veículos declararam nesta quarta-feira que Sullivan será o ganhador com uma vantagem de mais de 8 mil votos sobre Begich.

Em suas contas no Twitter e no Facebook, Sullivan se declarou “profundamente honrado” por ter sido eleito para representar o Alasca no Senado, mas Begich não se pronunciou e deve esperar até tenham sido computados todos os votos para reconhecer a derrota.

Os votos que faltam para serem contados provêm, em sua maioria, dos lugares mais remotos do estado, o mais extenso do país, e muitos deles pertencem a tribos de nativos americanos.

O Alasca é de tradição conservadora, mas desde 2009 estava representado no Senado por Begich, ex-prefeito de Anchorage, a cidade mais povoada do estado.

Desde o início da campanha eleitoral, tinha sido especulado que o Alasca poderia ser um fiel da balança da disputa entre democratas e republicanos pelo controle do Senado, já que Sullivan e Begich apareciam empatados em quase todas as pesquisas.

No entanto, o Partido Republicano obteve o controle do Senado por uma ampla margem antes do fechamento dos colégios eleitorais no Alasca, com vitórias em outros estados também considerados fundamentais como Arkansas, Dakota do Sul, Montana, Virgínia Ocidental, Colorado, Carolina do Norte e Iowa.

Com a vitória no Alasca, os republicanos terão 53 cadeiras no Senado a partir de janeiro, contra 46 dos democratas.

Na Louisiana, será realizado um segundo turno no dia 6 de dezembro porque nenhum dos candidatos ao Senado conseguiu ficar com mais da metade dos votos, requisito para ser proclamado vencedor. EFE

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