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Cantareira permanece em -9,3%

Cantareira

Sem chuva, o volume dos mananciais do Cantareira permaneceu em -9,3% no novo índice divulgado pela Sabesp, que considera a reserva técnica. O Cantareira, sistema que mais sofre com a crise hídrica em São Paulo, utiliza ainda a primeira cota do volume morto, aquela que está abaixo do nível tradicional de captação.

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O número negativo faz questão de enfatizar que a água se encontra na reserva técnica (o volume morto). O índice só passou a ser divulgado pela Sabesp após decisão judicial em meados de abril. Pelos números anteriores, o Cantareira está com 19,9% de volume armazenado nesta sexta (1º).

Abril, aliás, foi um mês de muito fraca chuva sobre o Cantareira, pouco mais que a metade que a média histórica. Outros mananciais utilizados pela Sabesp também sofreram com a falta de precipitação. 

Desta quinta para sexta, o Cantareira foi o único sistema que não recebeu nenhum décimo de milímetro de chuva.

Outros reservatórios

No outro oposto, o Sistema Rio Claro teve bastante chuva (7,2 mm) e viu o seu volume aumentar consideravelmente, de 49,8% de água para 50,4%.

Mesmo com pouca chuva, Alto Cotia (de 65,5% para 65,7%) e Alto Tietê (22,3% para 22,5%) também cresceram dois décimos cada.

Já os sistemas Guarapiranga (81,7%), atualmente o que abastece mais pessoas na grande São Paulo, e o Rio Grande (95,5%) perderam 0,1% cada.

Veja abaixo, de acordo com o site Apolo 11 (conforme as alterações de abastecimento realizadas pela Sabesp), qual sistema fornece água para qual região:

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