Cantareira tem segunda maior alta desde o início da crise hídrica
Depois de permanecer 21 dias consecutivos em alta
cantareiraO nível do Sistema Cantareira subiu pelo 46º dia consecutivo neste domingo, ao registrar acréscimo de 1,6 ponto porcentual, a segunda maior elevação desde o início da crise hídrica, em janeiro de 2014. O recorde, de alta de 1,9 p.p., ocorreu no sábado (16). Dessa forma, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, que atende a 5,2 milhões de pessoas, passou a operar com 38,7% de sua capacidade, ante 36,1% no dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Este índice considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.
A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula o volume morto como negativo, o manancial está com apenas 9,4% da sua capacidade, ante 7,8% do sábado. A última vez em que o Cantareira ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios recuaram de 15,7% para 15,6%.
Neste domingo (17), outros quatro sistemas tiveram alta, e o Rio Grande registrou queda. O Guarapiranga, atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), teve novo aumento e opera com 85,3% da capacidade, contra 84,7% do dia anterior, alta de 0,6 p.p..
O sistema Rio Claro subiu 0,5 p.p., para 79,2%, e o Alto Cotia registrou avanço da mesma magnitude, para 99,1%. O Alto Tietê teve a alta mais tímida neste domingo, de 0,2 p.p., para 28,6% da capacidade. Único a registrar queda no volume armazenado, o sistema Rio Grande opera agora com 95,0% da capacidade, ante 95,6% da véspera.
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