China proíbe reuniões políticas em 21 famosos destinos turísticos do país

  • Por Agencia EFE
  • 02/05/2015 03h57

Pequim, 2 mai (EFE).- O principal órgão anticorrupção do regime comunista da China publicou uma lista de 21 famosos destinos turísticos do país nos quais, a partir de agora, estará proibida a realização de conferências e reuniões de políticas, como parte da campanha pró-austeridade no país.

A lista, que pode ser consultada desde a sexta-feira no site oficial da Comissão Central para a Inspeção e Disciplina do Partido Comunista, inclui lugares como a Grande Muralha, o Grande Buda de Leshan e as praias tropicais de Sanya, no sul do país.

Segundo a nota das autoridades anticorrupção, todos os órgãos do Partido Comunista – do Legislativo ao Executivo – estão proibidos de organizar eventos nesses locais.

A medida se soma a uma longa série de limitações de gastos do alto escalão do governo, que também inclui reduções nas viagens oficiais, proibições para dar ou receber presentes, e veto à realização de grandes recepções e banquetes.

Esses cortes, unidos às amplas investigações contra a corrupção, buscam combater o que, segundo Pequim, é o principal motivo de descontentamento social no país. É raro o dia no qual não aparece um novo escândalo de fraude envolvendo funcionários públicos.

Dentro da campanha, foi lançada recentemente uma série de anúncios de cinco minutos dirigida aos membros do alto escalão chinês, no qual se ensina como evitar a corrupção e o desperdício.

As iniciativas anticorrupção, por outro lado, tiveram como efeito secundário a redução dos negócios em importantes setores da economia chinesa, como o turismo e o comércio de produtos de luxo. EFE

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