China restringe entrada de cidadãos chineses a Hong Kong após protestos

  • Por Agencia EFE
  • 13/04/2015 02h33

Pequim, 13 abr (EFE).- A China anunciou nesta segunda-feira que restringirá o número de viagens dos residentes da cidade de Shenzhen para a vizinha Hong Kong, após as múltiplos protestos na ex-colônia britânica contra o chamado “comércio paralelo” de alimentos básicos na fronteira “de fato” que existe entre ambas as localidades.

A partir de agora, os moradores de Shenzhen só poderão viajar para a ex-colônia britânica uma vez por semana com uma estadia máxima de sete dias em cada visita, segundo um comunicado divulgado hoje pelo Ministério da Segurança Pública através da agência “Xinhua”.

Anteriormente, os residentes de Shenzhen desfrutavam de múltiplas entradas a Hong Kong, uma medida introduzida em abril de 2009 e que só nesse primeiro ano já atraiu 1,4 milhão de turistas, segundo o jornal hongkonês “South China Morning Post”.

De acordo com esta mesma fonte, a nova medida poderia reduzir o número de visitantes até em 30%, o que se traduziria em perdas econômicas de US$ 4,6 milhões por ano.

A limitação acontece semanas depois que moradores de Hong Kong saíram às ruas para protestar contra o “comércio paralelo”, no qual centenas de pessoas, atraídas pelos baixos impostos na ex-colônia, entram diariamente nela desde a China para comprar artigos e revendê-los em casa. EFE

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