Cinco palestinos são mortos em ataques israelenses em Gaza

Gaza, 9 ago (EFE).- Cinco palestinos morreram e pelo menos dez ficaram feridos, dois deles em estado crítico, nos últimos ataques israelenses sobre a Faixa de Gaza, desde que as milícias palestinas dispararam cerca de 25 foguetes.

O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, precisou que duas das vítimas mortais eram jovens que foram alcançados por um míssil quando circulavam em uma motocicleta pelo campo de refugiados de Al Mughazi, no centro da Faixa.

Fontes militares israelenses sustentam que se tratava de dois milicianos que fugiam após lançar um foguete contra Israel.

Qedra acrescentou que outras três pessoas morreram em um ataque similar em uma mesquita do campo de Nuseirat, também no centro de Gaza.

Pelo menos dez palestinos ficaram feridos nos ataques aéreos em mesquitas, casas e terrenos baldios neste território, dois dos quais se encontram em estado crítico, precisou Qedra.

Os bombardeios israelenses, uma centena nas últimas 24 horas, se intensificaram depois do meia-noite.

Alguns residentes indicaram que várias mesquitas foram alvo dos ataques nas localidades de Rafah e Khan Yunes, ambas no extremo sul da Faixa, assim como casas e descampados.

O Exército israelense informou que durante a jornada foram lançados desde Gaza pelo menos 25 foguetes contra Israel e cifrou em 70 os projéteis disparados contra seu solo desde que na sexta-feira terminou o cessar-fogo.

Em comunicado militar, as Forças Armadas de Israel indicaram rer atacado cerca de 100 “alvos terroristas em Gaza, incluindos lugares onde se desenvolve a atividade terrorista, centros de comando e controle e armazéns de armas” desde o reatamento das hostilidades.

Cerca de 40 desses ataques, nos quais participou a Marinha de Guerra e a artilharia, ocorreram neste sábado.

Desde o começo da operação israelense, o número de vítimas palestinas em Gaza alcançou os 1.902 falecidos e cerca de 10 mil feridos, informou o Ministério da Saúde.

A apuração de vítimas em Israel desde 8 de julho chega a 67 mortos, 64 deles soldados, e 500 de feridos. EFE