Colômbia expulsa ativista da oposição venezuelana
Bogotá, 4 set (EFE).- O governo da Colômbia expulsou do país o estudante venezuelano Lorent Enrique Gómez Saleh, presidente da ONG “Operação Liberdade”, opositora ao governo de Nicolás Maduro, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.
“O cidadão expulso foi entregue à autoridade migratória venezuelana”, segundo comunicado da Migração Colômbia, “este procedimento, que aconteceu na cidade de Bogotá, foi realizado conforme a lei e com respeito aos direitos humanos”.
Gómez Saleh foi expulso pela Migração Colômbia com base no artigo 105 do decreto 4.000 de 2004 que faculta a “expulsão de estrangeiros que, de acordo com a autoridade migratória, realizem atividades que atentem contra a segurança nacional, a ordem pública, a saúde pública, a tranquilidade social, a segurança pública”, entre outras causais.
Também é aplicável quando uma autoridade estrangeira tenha comunicado à Colômbia “que contra essa pessoa foi ditada providência condenatória ou ordem de captura por delitos comuns ou se encontre registrada nos arquivos da Interpol”.
A expulsão do ativista venezuelano foi rejeitada por membros do partido Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe, forte crítico do governo de Maduro.
Uribe condenou a medida da administração do presidente Juan Manuel Santos, enquanto seu vice-presidente, Francisco Santos, responsabilizou da sorte de Gómez Saleh o líder e sua chanceler, María Ángela Holguín.
“Santos entrega estudantes a Maduro que protege terroristas”, escreveu Uribe em sua conta no Twitter, enquanto Francisco Santos anotou: “Se algo acontecer com Lorent Saleh duas pessoas são responsáveis: Juan Manuel Santos e María Angela Holguín”. EFE
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