Com três prêmios, “The New York Times” é o principal vencedor do Pulitzer

  • Por Agencia EFE
  • 20/04/2015 18h53

Nova York, 20 abr (EFE).- O jornal americano “The New York Times” ganhou três prêmios Pulitzer nesta segunda-feira: melhor trabalho de investigação, para Eric Lipton; jornalismo internacional, para a redação, e melhor fotografia, para Daniel Berehulak.

O veículo nova-iorquino foi o principal vencedor dos prêmios, criados em 1917 por Joseph Pulitzer e que reconhecem a excelência em jornalismo, literatura e música em 21 categorias. Pela primeira vez, as revistas puderam concorrer aos prêmios que foram entregues na Universidade de Columbia, em Nova York.

A medalha ao serviço público foi para o jornal “The Post and Courier”, de Charleston, na Carolina do Sul, pela reportagem “Till Death Do Us Part” (“Até que a morte nos separe”), sobre a violência de gênero no estado.

Lipton, premiado por sua reportagem sobre a influência do “lobby” sobre os congressistas, compartilhou o prêmio de jornalismo de investigação com a reportagem do “The Wall Street Journal” “Medicare Unmasked”, sobre o programa de assistência médica aos mais pobres nos Estados Unidos.

O prêmio para jornalismo de atualidade foi para a redação do “The Seattle Times”, pela cobertura do deslizamento de terra que causou a morte de 43 pessoas na cidade de Urso, no estado de Washington.

Carol D. Leonnig, do “Washington Post”, levou o Pulitzer por melhor cobertura nacional; o melhor trabalho de crítica foi para Mary McNamara, do “Los Angeles Times”; e o melhor comentário foi para Lisa Falkenberg, do “Houston Chronicle”.

Na categoria jornalismo local ganhou uma cobertura do “Daily Breeze”, da Califórnia; na de jornalismo explicativo foi premiado Zachary R. Mider, da agência “Bloomberg”; e os prêmios de melhor editorial foram para Kathleen Kingsbury, do “The Boston Globe”, no formato escrito e para Adam Zyglys, do “The Buffalo News”, em formato de charges.

Além do prêmio para Berehulak, que venceu em fotografia de reportagem pela cobertura do surto de ebola na África, a melhor imagem em jornalismo de atualidade foi a da equipe de fotógrafos do “St. Louis Post-Dispatch”.

Em literatura, o prêmio para melhor romance foi para Anthony Doerr por “All the Lights We Cannot See”; em ficção ganhou “Between Riverside and Crazy”, de Stephen Adley Guirgis, e não ficção ficou com Elizabeth Kolbert por “The Sixth Extinction: An Unnatural History”.

O Pulitzer de melhor texto histórico foi para “Encounters at the Heart of the World: A History of the Mandam People”, de Elizabeth A. Fenn; em biografias ganhou David I. Kertzer por “The Pope and Mussolini: The Secret History of Pius XI and the Rise of Fascism in Europe”, e o prêmio de poesia foi para Gregory Pardlo, por “Digest”.

O prêmio musical foi para a peça “Anthracite Field”, de Julia Wolfe. EFE

msc/vnm

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.