Confrontos matam pelo menos 50 rebeldes perto da prisão central de Aleppo

Beirute, 21 mai (EFE).- Pelo menos 50 rebeldes morreram entre ontem e hoje em confrontos contra as forças do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, que estão avançando rumo à prisão central da cidade de Aleppo, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Tal organização informou que os insurgentes morreram nos bombardeios e nos confrontos contra o Exército, que é apoiado por membros do grupo xiita libanês Hezbollah, na zona industrial de Sheikh Najjar e na rotunda de Barich, ao norte de Aleppo e nas proximidades da prisão.

As autoridades anunciaram hoje que tinham recuperado o controle da cidade de Hilan, em seu avanço rumo ao presídio, que embora esteja nas mãos do regime há mais de um ano cercado por combatentes da Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, e de outras brigadas afins.

Uma fonte militar disse à agência oficial “Sana” que os soldados causaram “fortes perdas entre os grupos terroristas armados”.

Nas últimas horas, os soldados assumiram o domínio de amplas áreas ao norte de Aleppo, nas imediações da prisão.

Em uma tentativa de frear o progresso dos leais a Al-Assad, os insurgentes voaram ontem à noite de forma completa o Hospital Al-Kindi, que já foi objetivo de um atentado em dezembro passado e que se encontra nas cercanias do centro penitenciário.

Além disso, desde este hospital, que no passado foi usado como base pelos soldados governamentais, se domina o chamado caminho de Castelo, a única via controlada atualmente pelos rebeldes na periferia norte de Aleppo.

Para apoiar seu avanço rumo à prisão, o Exército levou nos dois últimos dias cerca de 16 carros de combate para Sheikh Najjar, segundo o Observatório. EFE