Conselho de Segurança da ONU lembra na Bélgica a Primeira Guerra Mundial

  • Por Agencia EFE
  • 09/08/2014 08h22

Bruxelas, 9 ago (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU lembra neste sábado e domingo na Bélgica o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, em uma visita encaminhada a aprender as lições daquele conflito para prevenir melhor outras crises no século XXI.

Os representantes do Conselho de Segurança visitam neste sábado Dinant, Louvain e Ypres, em torno de um programa centrado nas origens do conflito, o contexto histórico e as lições a aprender, sobretudo do ponto de vista da prevenção de conflitos armados.

No domingo os representantes visitarão o cemitério militar de Lyssenthoek em Poperinge, o Museu In Flanders Fields (Nos Campos de Flandes), que recolhe a história da Primeira Guerra Mundial na região de Flandres Ocidental, e a base militar de Poelkapelle, onde foram destruídas as armas químicas utilizadas na guerra.

O programa organizado pela Bélgica para os representantes do Conselho de Segurança da ONU abordará temas relevantes para o principal órgão decisório deste organismo em matéria da paz, indica o Ministério das Relações Exteriores.

Assim, os representantes prestarão atenção à proteção dos civis em conflitos armados, a proteção do patrimônio cultural, o desenvolvimento de uma guerra, o uso de armas químicas, a reconciliação, a memória e a educação para salvaguardar a paz.

Para a Bélgica, a visita dos embaixadores do Conselho de Segurança adquire uma “dimensão particular”, dado que o país aspira em 2018 a um posto no principal órgão decisório das Nações Unidas para o período 2019-2020.

“Os temas propostos pela Bélgica são de interesse para o trabalho do Conselho de Segurança”, assinalou o Ministério dirigido por Didier Reynders, que quer ressaltar a “importância das lições apropriadas que se podem aprender de nossa história e de nossa experiência para tramitar melhor e sobretudo prevenir melhor as crises no século XXI”.

Após sua visita à Bélgica, o Conselho de Segurança da ONU se transferirá à Holanda, Somália e Sudão do Sul.

O principal órgão decisório da ONU está composto atualmente pela Argentina, Austrália, Chile, China, França, Jordânia, Lituânia, Luxemburgo, Nigéria, Coreia do Sul, Rússia, Ruanda, Reino Unido, Chade e EUA. EFE

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