Conselho de Segurança pede imediata libertação de boinas azuis sequestrados

  • Por Agencia EFE
  • 30/08/2014 22h23
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Nações Unidas, 30 ago (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU exigiu neste sábado a “imediata e incondicional libertação dos boinas azuis” detidos nas Colinas de Golã e condenou os ataques sofridos por essa força de paz.

Duas posições da Força de Observação da Separação nas Colinas de Golã (UNDOF), foram atacadas hoje por grupos armados islamitas e desde a quinta-feira estão detidos 44 “boinas azuis”, cidadãos de Fiji.

Em comunicado de imprensa, o Conselho de Segurança condenou “os contínuos ataques” contra esse contingente de paz, situado na fronteira da Síria com Israel, assim como a detenção dos 44 soldados e as restrições de deslocamento que a UNDOF sofre.

“Os membros (do Conselho de Segurança da ONU) exigiram a imediata e incondicional libertação destas forças de paz, e a garantia de seu livre trânsito”, diz a nota.

O mandato da UNDOF, acrescentou, deve ser respeitado, assim como “sua imparcialidade, suas operações e sua segurança”. O Conselho de Segurança ainda pediu que todas as partes cooperem de boa fé para que a força de paz possa cumprir sua missão nesses termos.

“Também fizeram um pedido aos países com influência para que transmitam aos responsáveis na área de operações da UNDOF a necessidade da imediata libertação dos soldados da força de paz”, acrescenta a nota.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também condenou estes fatos, que atribuiu a “diversos atores não estaduais, incluída a Frente al Nusra”, grupo próximo à Al Qaeda.

Os ataques sofridos este sábado pelos soldados em dois postos da ONU nas Colinas de Golã obrigaram a saída de 32 “boinas azuis” filipinos de um deles, enquanto o outro resistia ao fogo dos grupos armados.

Em nenhuma das ações registradas houve baixas entre os integrantes das forças de paz, informou a ONU.

Este destacamento é integrado por 1.223 soldados de seis países (Fiji, Índia, Irlanda, Nepal, Holanda e Filipinas), de acordo com os dados divulgados no fim de julho. EFE

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