Dilma incentiva empresários italianos a investir no Brasil

  • Por Agencia EFE
  • 10/07/2015 15h25

Roma, 10 jul (EFE).- A presidente Dilma Rousseff, que faz visita à Itália, incentivou nesta sexta-feira empresários locais a investir no Brasil, depois de se reunir em Roma com o primeiro-ministro Matteo Renzi e o presidente do país, Sergio Mattarella.

“Convidei os empresários italianos a intensificar sua presença no Brasil”, disse Dilma em entrevista coletiva ao lado de Renzi, na qual acrescentou que, “no âmbito comercial, Brasil e Itália têm um longo caminho a percorrer”.

Dilma afirmou que conversou com Matarella e Renzi sobre oportunidades na indústria ferroviária, em portos e aeroportos e ressaltou a inauguração do polo automotivo da Jeep em Pernambuco como “um exemplo que se pode refletir em outras áreas”.

Em seu apelo aos investidores, Dilma citou as pequenas e grandes empresas porque, “sem dúvida, se há um país no mundo que criou um tecido social com pequenas e médias empresas, é a Itália”.

Além do âmbito cultural, a presidente falou sobre a proximidade entre brasileiros e italianos em assuntos como política, ciência, luta contra a mudança climática e contra a pena de morte.

Tanto com Renzi como com Mattarella, Dilma disse ter debatido também a situação dos 30 milhões de descendentes de italianos no Brasil e “a preocupação com o crescimento e os temas de “defesa, energia, telefonia e todas as áreas estratégicas”.

Neste sábado, Dilma visitará a Exposição Universal de Milão, um evento dedicado à alimentação e no qual, segundo afirmou, o Brasil mostra “não só tecnologia e inovação, mas também os programas de fome zero”.

A presidente foi hoje de manhã à sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, e lá se reuniu com o diretor-geral da entidade, o brasileiro José Graziano da Silva. Ambos concordaram com a necessidade de se investir na população mais pobre para dar uma nova dinâmica à economia, segundo um comunicado dessa agência da ONU.

Já Matteo Renzi disse na entrevista coletiva que abordou com a presidente brasileira “o grande tema da justiça social” e a paixão pelo futuro, que o levou a discutir a cooperação acadêmica entre os dois países. EFE

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