Dilma oferece “governo novo, ideias novas” ao fechar campanha na TV

  • Por Agencia EFE
  • 02/10/2014 15h04

Brasília, 2 out (EFE).- A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, concluiu nesta quinta-feira sua propaganda em televisão para as eleições de domingo oferecendo ao país um “governo novo com ideias novas”.

Dilma aproveitou seu tempo de 12 minutos para relembrar os feitos de sua gestão, que começou em 1º de janeiro de 2011, e para destacar os avanços sociais que o país teve nos oito anos de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente também apareceu na propaganda eleitoral de Dilma para defender que seu segundo mandato “foi muito melhor que o primeiro” e expressar sua “mais absoluta convicção” que “assim será com Dilma”.

Lula apareceu inclusive em uma conversa apresentada como “entre amigos” com a presidente, com ambos sentados no banco de uma praça, e destacando que o “Brasil melhorou” e que “isso é o que é preciso defender” nas eleições do próximo domingo.

Sem citar a candidata Marina Silva (PSB), Dilma voltou a censurar a “nova política” proposta pela ex-senadora.

“Muitos candidatos repetem que são a mudança, mas não explicam que mudanças vão fazer, não têm propostas concretas, e a única coisa concreto que oferecem é continuar com o que está se fazendo”, disse Dilma.

A presidente enfatizou que seu eventual segundo mandato se resumirá no slogan “governo novo, ideias novas”, com renovados planos para melhorar a saúde, a segurança, a educação, a geração de empregos, reduzir a burocracia e endurecer o combate à corrupção.

“É necessário manter e ampliar todas as conquistas e corrigir o que é necessário”, mas “isso será muito mais fácil para mim”, disse a governante, que segundo as pesquisas ganhará no domingo, mas sem evitar a realização do segundo turno.

Dilma pediu aos eleitores que no domingo, antes de votar, os eleitores se perguntem “quem tem mais experiência, quem tem força e apoio político, quem tem compromisso com os trabalhadores, quem aumentou o emprego e os salários no meio da pior crise global”.

Com o término dos espaços de propaganda em televisão e rádio, a campanha eleitoral continuará nas ruas até sábado, um dia antes de 142 milhões de brasileiros irem às urnas. EFE

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