Um levantamento dos arquivos eletrônicos da Câmara dos Deputados colocou em xeque as justificativas apresentadas pelo presidente da Casa. Eduardo Cunha teria se defendido de acusações de ser o autor ou o mentor de dois requerimentos de informação usados para achacar empresas.
Os documentos estariam relacionados com os casos de corrupção e desvios de recursos na Petrobras. O material teria sido apresentado pela Câmara em 2011 por uma correligionária de Eduardo Cunha. Na ocasião, Solange Almeida pedia às autoridades informações sobre contratos da estatal com a Mitsui.
O político negou ter qualquer relação com os documentos, mas agora teria passado a dizer que algum assessor pode ter sido usado para redigi-los. Ele lembra que o gabinete dele era frequentemente requisitado por deputados do PMDB do Rio de Janeiro. Em especial parlamentares novatos, como era Solange Almeida na ocasião.