Dólar contraria exterior e sobe ante real com política nacional e Federal Reserve

O dólar fraco no exterior na manhã desta quarta-feira (15), e a aprovação da repatriação de recursos pelo Senado na terça-feira (14), à noite ampararam a queda do dólar na abertura da sessão. Logo depois, no entanto, a moeda norte-americana e os juros no mercado futuro passaram a subir em meio a incertezas sobre os desdobramentos políticos e em relação à reforma da Previdência da Lista de Janot enviada na terça para o STF, disse o diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer.
Segundo ele, os mercados estão atentos ainda às manifestações contra a reforma da Previdência hoje no País e à espera do comunicado da reunião do Fed (o banco central norte-americana) e da entrevista posterior da presidente da instituição, Janet Yellen , uma vez que uma alta de juros em 0,25 ponto porcentual é dada como certa por quase 100% dos analistas no CME Group, em Chicago.
Spyer, da Mirae, afirmou que há rumores de que o Banco Central poderá agir no câmbio, em caso de eventuais flutuações do dólar sem volume de negócios, que demonstraria estresse dos investidores.
Às 9h39, o dólar à vista estava em alta de 0,05%, aos R$ 3,1749. O dólar futuro para abril avançava 0,16%, aos R$ 3,190.
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