Duplo atentado com carros-bomba mata 17 e fere mais de 70 na Síria

  • Por Agencia EFE
  • 14/09/2015 15h40

(Atualiza com a versão da agência oficial síria).

Cairo, 14 set (EFE).- Pelo menos 17 pessoas morreram nesta segunda-feira, entre elas seis membros das forças de segurança curdo-sírias, e mais de 70 ficaram feridas pela explosão de dois carros-bomba na cidade de Al Hasakah, no nordeste da Síria, informou a agência oficial de notícias “Sana”.

Fontes policiais disseram à “Sana” que um terrorista suicida explodiu um dos veículos no bairro de Jasman, ao norte da cidade, matando pelo menos cinco pessoas e ferindo outras 30, entre elas crianças e mulheres.

Pouco depois, outro suicida detonou um caminhão carregado de explosivos no bairro de Al Mahata, no oeste de Al Hasakah, causando a morte de 12 pessoas, incluindo uma mulher e seus dois filhos, e feriu outros 40, conforme a “Sana”.

Por outro lado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos rebaixou o número de vítimas fatais para dez, entre elas seis membros das forças de segurança curdo-sírias “asayish”, e informou que há mais de 50 feridos.

A organização informou que o atentado ocorreu perto da estação de trem do centro da cidade, que fica próxima à sede da milícia pró-governo Forças de Defesa Nacional.

No último dia 19 de agosto, pelo menos 11 civis e membros das forças curdo-sírias morreram e outros 29 ficaram feridos pela explosão de um veículo carregado com explosivos na cidade de Qamishli, localizada na província de Al Hasakah.

Os combatentes curdo-sírios enfrentam o EI no norte da Síria para defender as regiões onde vive a minoria curda do país e conseguiram recuperar terreno nos últimos meses. Os jihadistas sequestram e executam pessoas acusadas de pertencer ou colaborar com a milícia.

Os três principais enclaves curdos da Síria são Kobani e Afrin, ambos na província de Aleppo, e Al Jazeera, que fica em Al Hasakah.

O conflito originado na Síria em meados de março de 2011 provocou mais de 220 mil mortos, certa de 4 milhões de refugiados e mais de 7 milhões de deslocados internos, segundo a ONU.

O EI proclamou um califado em junho de 2014 na Síria e no Iraque, onde controla grandes partes do território. EFE

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