Economia dos EUA é “resistente” apesar de maior volatilidade, diz Casa Branca

  • Por Agencia EFE
  • 24/08/2015 17h58
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Washington, 24 ago (EFE).- A economia dos Estados Unidos é “resistente” e “muito mais forte” do que em 2008, destacou nesta segunda-feira a Casa Branca em resposta ao aumento da volatilidade nos mercados e às fortes quedas nas bolsas asiáticas e europeias.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, comentou em sua entrevista coletiva diária que, apesar de a economia global estar “mais interconectada do que nunca”, é importante prestar atenção à “contínua força e resistência da economia americana”.

No entanto, o presidente dos EUA, Barack Obama, “é muito ciente de que seria um momento particularmente ruim” para que a economia do país sofresse “uma ferida autoinflingida” e, portanto, é hora de o Congresso aprovar um orçamento para financiar o governo federal e outros investimentos pendentes, segundo Earnest.

As bolsas chinesas e de Hong Kong sofreram hoje quedas acentuadas que se somam às fortes baixas da semana passada e que geraram uma onda que afetou os principais mercados asiáticos e europeus.

Quase todas as principais bolsas europeias registraram as maiores quedas em quatro anos, desde agosto de 2011, quando o temor de uma nova recessão afetou os pregões internacionais.

A onda de quedas foi influenciada pelas dúvidas sobre o desempenho da economia chinesa, a segunda maior do mundo, após a divulgação de dados macroeconômicos fracos nos últimos meses.

Earnest lembrou hoje que o governo dos EUA está “monitorando de perto” os mercados globais há várias semanas e, em particular, o que ocorre na China e a recente desvalorização do iuane.

O secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, teve nas duas últimas semanas várias conversas com altos funcionários chineses, focadas em pedir a Pequim para “continuar buscando reformas financeiras para aumentar a flexibilidade da taxa de câmbio”, reiterou o porta-voz.

O presidente da China, Xi Jinping, fará uma visita de Estado a Washington em setembro, e nela deve analisar com Obama, entre outros temas, a relação econômica bilateral, uma “prioridade” para os EUA, segundo palavras de Earnest. EFE

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