Abrace diz que não houve insegurança na revisão da bandeira, mas motivo do erro precisa ser apurado

Redução no nível da bandeira vermelha ocorreu após uma correção nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS)

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2024 14h31 - Atualizado em 05/09/2024 14h31
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Marcelo Casal Jr./Agência Brasil Conta de luz Conta de luz, energia elétrica

A Abrace Energia, associação que representa os grandes consumidores, apontou nesta quinta-feira (5), que o procedimento de alteração da bandeira tarifária após erros no cálculo não gera nenhum tipo de insegurança, embora defenda a apuração dos motivos para a inconsistência nos dados. Na quarta-feira (4), o patamar passou de vermelho 2, que havia sido anunciado na noite de sexta-feira (30), para vermelho 1.

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Pela informação oficial, a redução no nível da bandeira vermelha ocorreu após uma correção nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS).

“O procedimento, na nossa visão, está claro. Não diria que houve qualquer insegurança. O que precisa ser observado é a origem do erro, por que no cálculo do preço ocorreu esse problema nos dados de entrada”, disse Victor iOcca, diretor de energia elétrica na Abrace, em coletiva de imprensa.

Questionado, Paulo Pedrosa, presidente da Associação, não citou diretamente no erro do ONS, mas declarou que há lobby para criar um cenário de maior urgência e a necessidade de acionamento das térmicas. “Tem gente que parece que está querendo criar uma sensação de crise maior do que a existe, para vender a ideia de que nós precisamos de muitas térmicas na base. Tem que ter um pouco de cuidado com isso”, avaliou.

Na quarta-feira (4), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a conta bandeira (arrecadação acumulada) é superavitária e pode ser utilizada para cobrir custos adicionais

Ele também declarou que não há necessidade de acionamento de térmicas mais caras – em relação às que já estão sendo despachadas atualmente.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Tamyres Sbrile
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