Jovem Pan
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Anfavea: impacto da greve é forte e 100% de nossas fábricas estão paradas

"Vamos ter um impacto muito forte na produção, na venda interna e na exportação", revelou Antonio Megale

A greve dos caminhoneiros, que chegou ao quinto dia consecutivo nesta sexta-feira (25) está influenciando diretamente no setor automotivo. Com a paralisação, as fábricas não estão recebendo peças e nem combustível para dar continuidade ao processo de fabricação dos carros. Neste momento, o impacto é forte e já causou o fechamento de diversas montadoras.

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“Estamos sendo fortemente impactados. Gradualmente, ao longo da semana, as fábricas foram parando e hoje 100% das nossas fábricas estão paradas. Estamos sem receber peças e até os veículos produzidos no início da semana não foram despachados nem para as concessionários e nem para o Porto. Vamos ter um impacto muito forte na produção, na venda interna e na exportação”, revelou Antonio Megale, presidente da Anfavea, em entrevista exclusiva à Jovem Pan.

“Informação que recebemos de nosso associados é que praticamente todas as fábricas estão paradas. Ainda não dá para calcular o prejuízo porque não sabemos até onde vai essa greve. Então, não dá para avaliar, ter um número certo, de qual será o impacto. Para se ter uma ideia, nosso setor gera R$ 250 milhões em tributos por dia, e isso deixará de ser recolhido”, apontou.

Por fim, Megale afirmou que o impacto da greve nos números do setor no primeiro trimestre deve ser pequeno desde que a paralisação não se extenda. Para ele, não há a menor possibilidade de o consumidor sofrer com qualquer repasse por parte das fábricas por causa desta paralisação.

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