Auxílio emergencial de R$ 200 pode custar R$ 17 bi por mês

  • Por Jovem Pan
  • 28/05/2020 15h19 - Atualizado em 29/05/2020 07h31
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Itaci Batista/Estadão Conteúdo Cédulas de R$50 colocadas em sequência Auxílio emergencial deve ser reduzido para R$ 200 por mês

A prorrogação do auxílio emergencial com o valor da parcela reduzido dos atuais R$ 600 para R$ 200 vai gerar custo de R$ 17 bilhões por mês, disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior, nesta quinta-feira (28).

O auxílio emergencial está sendo pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados por conta da pandemia da Covid-19. De acordo com o secretário, atualmente, os gastos do governo com o pagamento do benefício estão em torno R$ 152 bilhões, uma média de aproximadamente R$ 51,5 bilhões por mês.

“É um programa extremamente importante, mas é caro, é um programa que, colocado em perspectiva, tem-se que analisar a efetividade e o custo dele. Então, pode haver, sim, prorrogação. Uma prorrogação, por exemplo, de R$ 200 vai implicar um custo, por mês, de aproximadamente R$ 17 bilhões. Portanto, nós estamos com atenção e queremos, com cada movimento, dar prioridade às camadas mais vulneráveis, aos segmentos mais vulneráveis da população”, disse Waldery.

De acordo com o secretário, “muito provavelmente” o auxílio será prorrogado, mas o valor a ser pago terá como referência o programa Bolsa Família, que custa menos para os cofres públicos – R$ 29 bilhões, por mês. Ele disse ainda que o auxílio não deve ser prorrogado por muito tempo. “Não cabe uma extensão muito prolongada nas nossas contas”, afirmou.

*Com Agência Brasil

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