BC e CNJ comunicam acesso indevido de dados cadastrais vinculados a chaves Pix de mais de 11 milhões de pessoas 

Segundo o Banco Central, o incidente de segurança não expôs dados sensíveis como senhas, informações de movimentações, saldos em contas transacionais ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário 

  • Por Jovem Pan
  • 24/07/2025 10h43 - Atualizado em 24/07/2025 11h02
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FÁTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO BC Problema foi imediatamente identificado e corrigido e o sistema voltou a operar normalmente

O Banco Central (BC) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) comunicaram na noite desta quarta-feira (23), a ocorrência de um incidente de segurança, nos dias 20 e 21 de julho, em razão de acessos indevidos ao Sisbajud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário) operado pelo CNJ, referente a dados pessoais vinculados a chaves Pix. Segundo o CNJ, o incidente provocou acesso indevido a informações cadastrais de mais de 11 milhões de pessoas.

O BC informou que não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. As informações obtidas indevidamente são de natureza cadastral (nome da pessoa, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta), que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras.

O Banco Central ainda disse ter adotado “as ações necessárias” para a apuração detalhada do caso. Além disso, a Polícia Federal (PF) e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foram oficialmente comunicadas. A autoridade monetária destacou que a comunicação do evento não é exigida pela legislação, por conta do baixo impacto potencial para os usuários, mas decidiu comunicar “à vista do compromisso com a transparência que rege sua atuação”.

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Problema foi imediatamente identificado e corrigido

Em nota, o CNJ disse que o problema foi “imediatamente identificado, corrigido e o sistema voltou a operar normalmente”. Será disponibilizado no site oficial www.cnj.jus.br um canal exclusivo para consulta, por parte dos cidadãos, de eventual dado exposto. O CNJ disse que não vai utilizar outros meios de comunicação com os afetados, como mensagens, SMS, e-mail ou chamadas telefônicas.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

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