BNDES atua como elemento de compensação a distorções da economia, diz Rebello

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/08/2017 12h13
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Brasília- DF 22-06-2016 Presidente interino, Michel Temer, durante Cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, senhor Paulo Rabello de Castro Foto Lula Marques/Agência PT Lula Marques/ AGPT Rabello avaliou que o Brasil passa por um momento em que se debate a necessidade de um banco de fomento

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta quarta-feira (2), que o banco de fomento atua hoje como um elemento de compensação a “distorções da economia brasileira”. Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ele considerou que essas distorções são “uma carga tributária inviável e juros estruturalmente fora do lugar”

Rabello avaliou que o Brasil passa por um momento em que se debate a necessidade de um banco de fomento. “Aos 65 anos de idade, o banco está pronto para sua aposentadoria ou sua própria reciclagem”, disse. “O banco tem, sim, proposta para viver essa segunda juventude”, acrescentou.

O presidente do BNDES teceu ainda comentários sobre a desaceleração da inflação e avaliou que a deflação detectada em alguns segmentos da economia é um reflexo da “desidratação do poder de compra” das famílias.

Ao destacar a importância da recuperação do poder de compra no Brasil, Rabello avaliou que o governo do presidente Michel Temer irá tomar medidas com impacto favorável, dentre as quais destacou o início de uma discussão sobre a simplificação tributária. “Imagino que poderá ocorrer ao lado da discussão sobre reforma da Previdência, que a gente possa pela primeira vez colocar para sociedade o debate de redução do manicômio tributário”, concluiu Rabello.

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