Brasil reduz projeção do PIB: De alta de 0,02% para queda de 4,70%

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2020 11h58 - Atualizado em 13/05/2020 12h21
Edu Chaves/Estadão Conteúdo Ministro voltou a defender a vacinação contra a Covid-19 como meio para a retomada econômica Ministro voltou a defender a vacinação contra a Covid-19 como meio para a retomada econômica

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia reduziu a projeção para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020, de alta de 0,02% para queda de 4,70%. Neste ano, a projeção para o PIB do primeiro trimestre é de zero.

Para 2021, a expectativa é de recuperação, com alta de 3,2%, de 3,30% na última atualização, em 17 de março.

Nos anos seguintes, a estimativas são de aumento de 2,60% em 2022 (de 2,40% antes) e de crescimento de 2,5% em 2023 e 2024, mantidas em relação a março.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a projeção também caiu, de 3,12% para 1,77% em 2020, abaixo do piso da meta (2,50%). Para 2021, a previsão é de 3,30%.

Isolamento até fim de maio

A estimativa do Ministério da Economia, de queda de 4,7% no PIB brasileiro em 2020, considera que as medidas de distanciamento social acabarão no fim de maio. De acordo com nota da SPE, caso as políticas de isolamento se prolonguem, a queda no PIB será acentuada.

O prolongamento das medidas de isolamento – que poderá ser necessário frente ao avanço no número de casos – também poderá elevar a falência de empresas, maior endividamento público e privado e aumento no desemprego, destaca a SPE.

“O governo federal implementou um pacote de medidas que foi elaborado para atacar os principais canais da crise. Ainda assim, a recuperação econômica no período pós-isolamento será desafiadora, uma vez que o nível de endividamento da economia – firmas e governo – será maior, e diversas empresas terão deixado de existir, com redução substancial nos postos de trabalho”, completa o texto.

A SPE ressalta a necessidade de continuar a agenda de reformas, a manutenção do teto de gastos, e o aumento da produtividade da economia para a recuperação econômica.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.