China responde a sanções dos EUA com novas restrições comerciais
Pequim decidiu proibir a exportação de bens de dupla utilização para usuários militares norte-americanos, bem como materiais estratégicos como gálio, germânio e antimônio
A China anunciou um endurecimento nas suas restrições comerciais em resposta às recentes sanções impostas pelos Estados Unidos, que visam limitar a venda de semicondutores. O Ministério do Comércio da China decidiu proibir a exportação de bens de dupla utilização para usuários militares norte-americanos, uma medida que reflete a crescendo tensão entre as duas potências. Além disso, a exportação de materiais estratégicos como gálio, germânio e antimônio também será suspensa. Embora outros minerais, como o grafite, ainda possam ser exportados, as novas regras exigirão um controle mais rigoroso sobre esses produtos. Essas ações foram justificadas pelo governo chinês como uma forma de “proteger a segurança nacional”.
As novas restrições entram em vigor a partir de 3 de dezembro de 2024, e sua implementação ocorre logo após os Estados Unidos anunciarem sanções adicionais. Essas sanções têm como objetivo dificultar a venda de chips avançados e equipamentos necessários para a produção de semicondutores a empresas na China. Esse movimento da China é visto como uma resposta direta às ações dos EUA, que buscam limitar o acesso da China a tecnologias críticas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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