Com espaço para realização de lucros, Ibovespa abre em queda
Por volta das 10h30, os preços do petróleo na Nymex (NY) e na ICE (Londres) marcaram mínimas em queda, desfavorecendo as ações da Petrobras. A petroleira abriu em queda, assim como a maioria das blue chips. Nesse grupo, a Vale ON é a única que sobe, a despeito da desaceleração do índice dos gerentes de compras (PMI) da China, divulgado na segunda-feira à noite. Em Nova York, as bolsas abriram em alta, confirmando o sinal positivo dos índices acionários futuros.
As ações do mercado americano, assim como o dólar, ganharam força após relatos de que os Estados Unidos e a China buscam reiniciar o diálogo para evitar uma guerra comercial. Às 10h30, o Ibovespa caía 0,85% aos 79.591 pontos. Na mínima intraday, recuou 1,14% aos 79.359 pontos. A PN do Itaú Unibanco perdia 2,68% de valor. A ON da Cielo recuava 7,36%. Na segunda-feira, a empresa, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, registrou lucro líquido pelo critério IFRS de R$ 817,5 milhões no segundo trimestre, queda de 17,8% em relação ao resultado visto um ano antes, de R$ 994,3 milhões. Em relação ao primeiro trimestre, quando o valor foi de R$ 1,007 bilhão, foi vista retração de 18,8%.
Vale destacar que, segundo o Diário Oficial (DOU) desta terça-feira, o presidente Michel Temer encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que “dispõe sobre o imposto sobre a renda incidente sobre rendimentos de aplicações em fundos de investimento e sobre o tratamento tributário da variação cambial de investimentos realizados em sociedade controlada estabelecida no exterior”. O novo projeto de lei de tributação de fundos exclusivos também prevê que a variação cambial de operações de investimentos com cobertura de hedge feitas instituições financeiras em sociedade controlada domiciliada no exterior passe a ser computada na determinação do lucro real e entre na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica controladora domiciliada no País. A mudança seria escalonada em quatro anos, a partir de 2020.
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