Desemprego registra queda em seis Estados no 3º trimestre, aponta IBGE

Dados mostram que a maior taxa de desocupação é no Nordeste (12%) e a menor no Sul (5,2%); os outros 21 Estados se mantiveram estáveis

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2022 11h31
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Marcello Casal/Agência Brasil Pessoa assinando uma carteira de trabalho Taxa de desemprego se manteve estável em 21 das 27 unidades da Federação

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o índice nacional de desemprego recuou de 9,3% para 8,7% entre os meses de julho e setembro, menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015. Entretanto, os dados apontam estabilidade em 21 das 27 unidades da Federação. Seis estados registraram redução na taxa de desocupação no Brasil no terceiro trimestre em comparação ao segundo. Se comparado com o mesmo trimestre em 2012, a taxa caiu em todas as UFS. As reduções foram registradas no Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9 p.p.), Maranhão (-1,1 p.p.), Acre (-1,8 p.p.), Ceará (-1,8 p.p.) e Rondônia (-1,9 p.p.). As maiores taxas foram da Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. As menores foram registradas em Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Todas as regiões registraram queda no indicador. O Nordeste tem seis Estados entre os 10 que registraram os maiores indicadores: Bahia, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. “No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da federação. Já no terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 p.p., e isso repercutiu nos resultados locais, por Estado”, explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. A taxa de desemprego por regiões do IBGE mostra o Nordeste com 12%, seguido por Sudeste (8,7%), Norte (8,2%), Centro-Oeste (6,5%) e Sul (5,2%).

Veja o ranking por Estados:

  • Bahia: de 15,5 para 15,1;
  • Pernambuco: de 13,6 para 13,9;
  • Rio de Janeiro: de 12,6 para 12,3;
  • Sergipe: de 12,7 para 12,1;
  • Distrito Federal: de 11,5 para 10,9;
  • Paraíba: de 12,2 para 10,9;
  • Amapá: de 11,4 para 10,8;
  • Rio Grande do Norte: de 12,0 para 10,5;
  • Alagoas: de 11,1 para 10,1;
  • Amazonas: de 10,4 para 9,4;
  • Piauí: de 9,4 para 9,2;
  • Pará: de 9,1 para 8,8;
  • São Paulo: de 9,2 para 8,6;
  • Espírito Santo: de 8,0 para 7,3;
  • Goiás: de 6,8 para 6,1;
  • Rio Grande do Sul: de 6,3 para 6,0;
  • Tocantins: de 5,5 para 5,6,
  • Mato Grosso do Sul: de 5,2 para 5,1;
  • Roraima: de 6,2 para 4,9;
  • Mato Grosso: de 4,4 para 3,8;
  • Santa Catarina: de 3,9 para 3,8;
  • Paraná: de 6,1 para 5,3;
  • Minas Gerais: de 7,2 para 6,3;
  • Maranhão: de 10,8 para 9,7;
  • Acre: de 11,9 para 10,1;
  • Ceará: de 10,4 para 8,6;
  • Rondônia: de 5,8 para 3,9.

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