Dólar abre semana em alta de 0,37%, cotado a R$ 3,8650
O dólar começou a semana em alta de 0,37%, cotado a R$ 3,8650 na venda. O Banco Central segue sem realizar nenhum swap cambial extraordinário (venda futura da moeda norte-americana).
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o primeiro pregão da semana praticamente estável, com uma leva alta de 0,1%, com 76.652 pontos, depois de oscilar na abertura do mercado.
As ações das empresas de grande porte, chamadas de blue chip, apresentaram queda, com Petrobras (-1,33%), Vale (- 0,62%) e Itau (-0,56%).
Juros de curto e médio prazos fecham em baixa e longos têm viés de alta
Contudo, é necessário ponderar que a segunda-feira teve liquidez reduzida. Nos longos, seguem pesando as preocupações com o quadro fiscal e eleitoral, embora o dia hoje não tenha trazido novidades nestas áreas.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 6,780%, de 6,824% no ajuste de sexta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2020 passou de 8,22% para 8,20% e a do DI para janeiro de 2021, de 9,22% para 9,18%. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 10,66%, de 10,64% e a do DI para janeiro de 2025 subiu de 11,28% para 11,34%.
O IBC-Br teve baixa de 3,34% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou o Banco Central, passando de 138,01 pontos para 133,40 pontos, menor patamar para o dado com ajuste desde dezembro de 2016 (132,87 pontos). O resultado veio praticamente em linha com a mediana das estimativas da pesquisa do Projeções Broadcast (-3,40%) e foi fortemente impactado pela greve dos caminhoneiros. De todo modo, o número colocou no radar possibilidade de PIB negativo no segundo trimestre.
A precificação da curva a termo, nesta tarde, apontava cerca de 35% de possibilidade de alta e 65% de chance de manutenção da Selic em 6,50% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 31 de julho e 1º de agosto, segundo cálculos do Haitong Banco de Investimento.
A ponta longa ainda reflete os receios de que o governo não consiga fechar suas contas nos próximos anos, ampliados pela chamada pauta-bomba do Congresso e ainda sob o risco de eleição de um candidato a presidente não alinhado às reformas.
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