Dólar cai com pacote de US$ 2 tri nos EUA e risco político; Bolsa oscila

Novo estímulo à economia deve ser apresentado pelo presidente Joe Biden ainda nesta quarta-feira

  • Por Jovem Pan
  • 31/03/2021 11h25 - Atualizado em 31/03/2021 11h26
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Pixabay Notas de dólar espalhadas Dólar opera sem direção definida com mercados à espera da reunião do Fed

O mercado financeiro brasileiro opera nesta quarta-feira, 31, à espera da oficialização de um novo pacote de US$ 2 trilhões para estímulos na economia dos Estados Unidos e ainda repercutindo o início da reforma ministerial no governo de Jair Bolsonaro após a troca de comando em seis pastas, além da saída dos líderes das Forças Armadas. Por volta das 11h20, o dólar caia 1%, a R$ 5,705 após atingir máxima de R$ 5,771 e mínima de R$ 5,700. A moeda norte-americana fechou a véspera com leva queda de 0,08%, a R$ 5,762. O Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, opera com leve queda de 0,19%, aos 116.627 pontos. O pregão encerrou esta segunda-feira, 30, com alta de 1,24%, aos 116.849 pontos.

Investidores do mundo inteiro estão na expectativa da apresentação de um novo pacote de estímulos econômico pelo presidente norte-americano Joe Biden. A nova medida deve contemplar US$ 2 trilhões em investimentos em infraestrutura contemplará desde a revitalização de estradas até a ampliação do acesso à internet em diversas regiões dos Estados Unidos. Segundo a Casa Branca, o projeto irá se estender pelos próximos oito anos e será custeado com o aumento de impostos sobre empresas. Há menos de um mês, o Congresso dos EUA aprovou um outro pacote de US$ 1,9 trilhão para dar tração à economia em meio ao processo de recuperação do novo coronavírus.

O mercado ainda repercute as mudanças ministeriais conduzidas por Bolsonaro no início da semana e os seus reflexos na aprovação da agenda de reformas pelo Congresso. Em um único dia mudaram os comandos nas pastas das Relações Exteriores, Justiça, Defesa, Advocacia-Geral da União, Secretaria de Governo e Casa Civil. Já nesta terça, em reflexo das mudanças na véspera, os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha saíram dos cargos em uma atitude inédita. O Executivo ainda não apontou os novos líderes das Forças Armadas.

 

 

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