Dólar fecha o dia cotado a R$ 5,43 e encerra a semana com desvalorização de 1,54%

As oscilações foram de pouco mais de três centavos de real entre a mínima (R$ 5,4272) e a máxima (R$ 5,4581) nesta sexta-feira (27)

  • Por da Redação
  • 27/09/2024 18h32 - Atualizado em 27/09/2024 18h33
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ROBERTO GARDINALLI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Cédulas e moedas de dólar sobre uma bandeira dos Estados Unidos No mês, o dólar acumula desvalorização de 3,53%

O dólar se firmou em leve queda ao longo da tarde e encerrou a sessão desta sexta-feira (27), em baixa de 0,16%, cotado a R$ 5,4361. As oscilações foram de pouco mais de três centavos de real entre a mínima (R$ 5,4272) e a máxima (R$ 5,4581). O real apresentou fôlego curto apesar de indicadores no Brasil e no exterior apontarem para uma ampliação do diferencial entre juros interno e externo.

Nos EUA, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) veio em linha com o esperado, sugerindo espaço para novo corte de juros em 50 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Já no Brasil a queda da taxa de desemprego revelada pela Pnad, em um ambiente de desancoragem de expectativas de inflação, embasa apostas de que o Banco Central pode acelerar o ritmo de alta da taxa Selic.

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Ao longo da semana, jogou a favor do real a valorização dos preços das commodities, em especial do minério de ferro, sob o impacto do anúncio de estímulos econômicos na China e do compromisso firme do governo chinês de amparar o crescimento econômico. A moeda americana encerrou a semana em baixa de 1,54% em relação ao real, que apresentou o terceiro melhor desempenho entre seus pares, atrás do peso chileno e do rand sul-africano.

No mês, o dólar acumula desvalorização de 3,53%. Termômetro do comportamento da moeda americana em relação a seis divisas fortes, o índice DXY teve ligeira baixa nesta sexta e recuou cerca de 0,30% na semana, perto da linha dos 100,400 pontos. Nos EUA, a última safra de indicadores reforça o quadro de pouso suave da economia sem fechar as portas para novo corte de 50 pontos-base nos juros pelo Fed. A alta das commodities pode colaborar com a arrecadação do governo.

Na agenda da semana que vem, destaque para uma série de dados do mercado de trabalho norte-americano, em especial o relatório de emprego (payroll) de setembro, na sexta-feira (4). O Fed disse que pretende evitar uma deterioração do mercado de trabalho. Com a inflação caminhando para a meta, indicadores fracos de emprego podem reforçar as expectativas de que o BC norte-americano repita a dose e reduza os juros em 50 pontos-base em novembro.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

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