Dólar tem forte queda após fala de presidente do Fed, e Bolsa sobe pela sétima vez seguida

Divisa americana fechou em R$ 5,414, o menor valor desde 24 de junho; Ibovespa atingiu 127.108 pontos nesta terça-feira, com um aumento de 0,44%.

  • Por Jovem Pan
  • 09/07/2024 20h15 - Atualizado em 09/07/2024 20h18
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CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Foto de notas de dólar americano Dólar acumula queda de 3,11% em julho, mas com um aumento de 11,59% em 2024

Nesta terça-feira (9), em um dia de poucos negócios devido ao feriado estadual em São Paulo, o dólar teve uma forte queda e atingiu o menor valor em duas semanas, contrariando o mercado internacional. Enquanto isso, a Bolsa de Valores brasileira subiu pela sétima vez consecutiva, alcançando mais de 127 mil pontos, a maior sequência de altas em um ano. O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,414, com uma queda de R$ 0,061 (-1,12%). Apesar de ter iniciado o dia de forma estável, a moeda norte-americana caiu consistentemente ao longo do dia, fechando próximo à mínima desta terça. Este é o menor valor do dólar desde 24 de junho, quando fechou em R$ 5,39, acumulando uma queda de 3,11% em julho, mas com um aumento de 11,59% em 2024.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou em 127.108 pontos, com um aumento de 0,44%. Este é o maior nível desde 21 de maio, com destaque para as empresas ligadas ao consumo doméstico, que impulsionaram o indicador. Por outro lado, as ações das empresas exportadoras caíram devido à queda do dólar. O desempenho da divisa no mercado brasileiro aconteceu mesmo com a alta no exterior. Em uma audiência no Senado norte-americano, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, fez declarações que foram interpretadas de forma mista pelos investidores. Ele mencionou que a inflação nos Estados Unidos começou a diminuir, mas ressaltou a necessidade de cautela e mais sinais antes de iniciar cortes nos juros.

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Os investidores aguardam o desfecho das negociações sobre a reforma tributária no Brasil, com a votação do projeto de lei complementar marcada para esta quarta-feira (10) na Câmara dos Deputados. Além disso, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal intervir caso o Congresso não garanta recursos para cobrir a desoneração da folha de pagamento reforçaram, na visão dos investidores, o compromisso da equipe econômica em evitar perdas de receitas.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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