Economia da China enfrentará desaceleração nos próximos anos, diz Banco Mundial

Projeção é com base na cautela dos consumidores e riscos no setor imobiliário; por outro lado, há expectativa para o crescimento mais sólido em outros países emergentes

  • Por da Redação
  • 09/01/2024 17h18
Pixabay desaceleração da economia chinesa Banco Mundial estima que economia chinesa continuará com o ritmo desacelerado pelos próximos dois anos

A economia da China enfrentará uma desaceleração nos próximos anos, de acordo com o Banco Mundial. A instituição prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês crescerá 4,5% em 2024 e 4,3% em 2025, após um avanço estimado de 5,2% em 2023. Essas projeções representam uma revisão para baixo em relação às estimativas anteriores, que apontavam para um crescimento de 5,6% em 2023, 4,6% em 2024 e 4,4% em 2025. A desaceleração é atribuída à cautela dos consumidores e aos riscos persistentes no mercado imobiliário, que estão afetando os investimentos. O Banco Mundial destaca que, embora o governo chinês possa impulsionar os gastos com infraestrutura, há limitações fiscais nas administrações locais que impedem uma política expansionista mais ampla. Além disso, a instituição ressalta que fatores estruturais, como o aumento do endividamento, uma força de trabalho envelhecida e em contração, aliada a menor capacidade de recuperação da produtividade, também devem pesar sobre a atividade econômica do país.

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No entanto, é esperado que outros países emergentes compensem a desaceleração na China com um desempenho econômico mais sólido em outras regiões. A instituição projeta um crescimento de 3,9% para a economia desses países em 2024 e de 4,0% em 2025. Essas projeções indicam uma perspectiva mais otimista para os emergentes, que devem se beneficiar do cenário global mais favorável. Em resumo, o Banco Mundial prevê uma desaceleração na economia da China nos próximos anos, devido à cautela dos consumidores e aos riscos no setor imobiliário. As projeções indicam um crescimento mais moderado do PIB chinês, com uma revisão para baixo em relação às estimativas anteriores. No entanto, a instituição espera que outros países emergentes compensem essa desaceleração com um desempenho econômico mais firme em outras regiões.

 

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