Em dia de agenda fraca, Bovespa alterna altas e baixas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 25/09/2017 11h17
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HUGO ARCE/Fotos Públicas HUGO ARCE/Fotos Públicas Comportamento semelhante é visto nos mercados de câmbio e de renda fixa

A Bovespa abriu em queda nesta segunda-feira (25), e, minutos depois, passou a alternar altas e baixas. Nos dois sentidos, o movimento é bastante tímido. Mesmo nas pontuações mínima e máxima, o Ibovespa segue muito próximo do fechamento de sexta-feira.

Comportamento semelhante é visto nos mercados de câmbio e de renda fixa. Nos juros futuros, as taxas dos contratos curtos e intermediários estão nos ajustes da sexta-feira e com viés de alta nos vencimentos mais longos. No câmbio, o dólar segue com sinal positivo no mercado à vista, mas com variação praticamente nula e um ajuste ao comportamento da moeda americana no exterior

A agenda doméstica traz poucos vetores, sendo que os investidores aguardam para esta tarde a leitura da segunda denúncia criminal contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.

Outro tema que repercute entre os investidores é o comentário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que “não há clima” para votar a reforma da Previdência. Apesar desse contexto desfavorável, um operador do mercado de ações não vê motivos para o “bull market” (tendência de alta) chegar ao fim. “O mercado olha quem está na equipe econômica e a direção de sua política e continua satisfeito”, disse o profissional.

Às 10h38, o Ibovespa renovara a pontuação mínima aos 75.108 pontos (-0,37%). A alta das ações da Petrobras, alinhada à valorização do petróleo, limitava as perdas. A mínima na Bolsa brasileira coincide com a abertura em queda dos índices acionários em Nova York. Os futuros do Dow Jones, Nasdaq e S&P500 já estavam em queda mais cedo, mas os indicadores no mercado à vista abriram com variações negativas maiores.

Pouco antes do fechamento deste texto, o Tesouro Nacional divulgou que o estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,87% em agosto, quando atingiu R$ 3,404 trilhões. Em julho, o estoque estava em R$ 3,341 trilhões. A variação é resultado de uma emissão líquida de R$ 33 bilhões no mês, mais a correção de juros de R$ 29,61 bilhões em agosto. A DPF inclui a dívida interna e externa.

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