FGTS Futuro enfrenta dificuldades devido ao saque-aniversário, diz vice-presidente da Caixa
Medida que foi aprovada em 2022 possibilita o uso de recursos que ainda serão depositados no fundo para complementar o financiamento de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida
A vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Inês Magalhães, revelou que a modalidade de financiamento “FGTS Futuro” não tem apresentado progresso desde seu lançamento em abril de 2024. Segundo ela, uma das principais razões para essa estagnação é o saque-aniversário, que permite aos trabalhadores acessarem parte do saldo de suas contas do FGTS anualmente. O FGTS Futuro, que foi aprovado em 2022, possibilita o uso de recursos que ainda serão depositados no fundo para complementar o financiamento de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida. Este programa é voltado para famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil, oferecendo uma alternativa acessível para a aquisição da casa própria.
Magalhães também explicou que o saque-aniversário, implementado em 2020, traz algumas limitações. Embora permita que os trabalhadores retirem uma fração do valor de suas contas do FGTS, ele restringe o acesso ao saldo total em situações de demissão sem justa causa e para financiamentos imobiliários. As declarações da vice-presidente foram feitas durante o Fórum Incorpora, realizado em São Paulo, onde discutiu-se a importância de encontrar soluções que incentivem o uso do FGTS para a compra de imóveis. A expectativa é que, com ajustes nas regras, mais pessoas possam se beneficiar do FGTS Futuro e do programa Minha Casa Minha Vida.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
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