Jovem Pan
Publicidade

Gleisi Hoffmann reclama do ritmo de cortes na taxa de juros mesmo com redução de dois pontos percentuais em um ano

Gleisi Hoffmann pede que Tribunal Superior Eleitoral 'regule' o Telegram durante as eleições de 2022

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promover uma nova redução na taxa básica de juros, a deputada federal Gleisi Hoffmann se mostrou descontente com o ritmo de cortes adotado pela autoridade monetária. Nesta quarta-feira, 13, a Selic foi reduzida para 11,75% ao ano. Contudo, a presidente do Partido dos Trabalhadores afirmou que a o órgão segue impondo as taxas mais altas do país. “Banco Central de Roberto Campos Neto termina o ano como começou: impondo ao país as maiores taxas de juros do planeta, atrasando a retomada do crédito, do investimento e do crescimento do país. Nada justifica que o Copom tenha demorado tanto para começar a reduzir os juros e que o faça num ritmo de conta-gotas, como foi decidido hoje. Neste primeiro ano de governo do presidente Lula, a renda e o emprego aumentaram, a inflação e o preço dos alimentos caíram e o PIB cresceu 3%. Tudo ao contrário do que o BC dizia para justificar suas decisões contra o país. Ninguém prejudicou mais o Brasil este ano do que Roberto Campos Neto”, escreveu a deputada. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu seu mandato a taxa de juros era de 13,75%. Em um ano, o Banco Central reduziu a Selic em 2 pontos percentuais. Contudo, de dezembro de 2021 a dezembro de 2022, os juros subiram 4,50 pontos percentuais.

Publicidade
Publicidade

No comunicado divulgado nesta quarta-feira, 13, os membros do Copom anteciparam que devem promover uma redução na mesma amplitude nas próximas reuniões, de 0,50 ponto percentual, caso as previsões sigam o esperado. A condução da política monetária por parte do Banco Central e seu presidente, Roberto Campos Neto, foi alvo de diversas críticas durante o primeiro ano de mandato do governo Lula. Vários representantes do Executivo criticaram a condução do órgão e as decisões do próprio presidente em uma tentativa de pressionar uma redução mais rápida nos juros.

 

Publicidade
Publicidade