Governo deve rejeitar pedido de acionistas da Petrobras por nova assembleia de renovação do conselho
Posse de Chambriard ocorreu logo após a renúncia formal de Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, o que, segundo a empresa, não requer uma nova assembleia para renovar o conselho
O governo se prepara está se preparando para rejeitar o pedido de acionistas minoritários da Petrobras para uma nova assembleia de renovação do conselho, marcado para sexta-feira (7). A indicação de Magda Chambriard para a presidência da estatal está no centro da polêmica. A posse de Chambriard ocorreu logo após a renúncia formal de Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, o que, segundo a empresa, não requer uma nova assembleia para renovar o conselho. Com maioria no conselho, o governo está confiante em derrotar o pedido de assembleia. No entanto, parte dos representantes dos acionistas minoritários está considerando apoiar a decisão do governo, mostrando uma divisão entre os investidores privados da Petrobras. Alguns críticos argumentam que uma nova assembleia prolongaria o processo de sucessão na empresa, prejudicando o valor das ações. A legislação brasileira estabelece que apenas o Grupo Abdalla, detentor de mais de 3% das ações da Petrobras, tem poder para convocar uma assembleia geral extraordinária. A destituição e a renúncia de Prates têm consequências práticas distintas, sendo que a renúncia permite a eleição indireta de um novo integrante pelo conselho.
O Supremo Tribunal Federal decidiu que membros do governo não podem fazer parte do conselho de administração de empresas estatais. No entanto, todos os indicados permanecem sob a liminar do ministro Lewandowski.
Publicado por Heverton Nascimento
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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