Ibovespa atinge maior pontuação em seis meses com cenário promissor no mercado internacional; dólar cai a R$ 4,91

Índice registra alta na esteira da alta nas commodities e com a expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos – Federal Reserve – interrompa o ciclo de altas nos juros neste mês

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2023 19h04
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BRUNO ESCOLASTICO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Vista de painel na sede da Bolsa de Valores de São Paulo Vista de painel na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), na região central da capital paulista

O índice Ibovespa ampliou seus resultados positivos nesta terça-feira, 6, e voltou a atingir sua maior pontuação nos últimos seis meses, além de uma alta maior do que a dos dias anteriores. Trata-se da maior pontuação do ano, com 114.610 pontos, e uma alta de 1,70%. A marca positiva ocorre na esteira da alta das commodities e na expectativa positiva sobre a economia norte-americana, já que o Banco Central dos Estados Unidos – Federal Reserve – pode iniciar a interrupção na alta dos juros e o ‘Índice do Medo’, chamado de VIX, ou o quanto os investidores estão aptos a tomar risco nos investimentos, atingiu a mínima desde janeiro. No cenário nacional, o Índice Geral de Preços/Disponibilidade Interna (IGP-DI), registrou a maior deflação em mais de 70 anos, com uma queda de 2,33% em maio – seguido de uma redução de 1,01% em abril – e aumentou os rumores de que o Banco Central (BC), comandado por Roberto Campos Neto, pode antecipar o início do corte de juros – cotado em 13,75% ao ano, atualmente. Outro ponto que contribuiu para a valorização da Bolsa brasileira foi a Câmara dos Deputados solicitando ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição do pedido realizado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para contrariar a privatização da Eletrobrás – empresa que teve a melhor performance no dia após o pedido do Legislativo ao Judiciário. A possibilidade do texto da reforma tributária ser apresentado nos próximos dias também animou os investidores e refletiu na pontuação do Ibovespa. O cenário também contribuiu para a queda do dólar e a valorização do real, com a moeda norte-americana sendo cotada a R$ 4,910, numa queda de 0,34%.

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