IPCA-15 desacelera em março, mas tem alta em Alimentação e Bebidas

Índice apresentou variação de 0,36%, uma queda de 0,42 ponto percentual em relação ao mês anterior; dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira

  • Por da Redação
  • 26/03/2024 09h29 - Atualizado em 26/03/2024 10h07
Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo - 11/01/2022 Uma mulher e seu filho pré-adolescente circulam de máscara pelo corredor dos tubérculos em supermercado Alimentação no domicílio teve um aumento de 1,04%, impulsionado pelas altas da cebola, do ovo, das frutas e do leite longa vida

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, apresentou desaceleração em março, com uma variação de 0,36%, o que representa uma queda de 0,42 ponto percentual em relação ao mês anterior. O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal responsável por esse resultado, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (26). O IPCA-E, que corresponde ao IPCA-15 acumulado trimestralmente, registrou uma variação de 1,46% em março, abaixo dos 2,01% do mesmo período em 2023. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 teve uma variação de 4,14%, menor do que os 4,49% observados nos 12 meses anteriores. Em março de 2023, o índice foi de 0,69%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco apresentaram alta em março. Além de Alimentação e Bebidas, os grupos Transportes e Saúde e Cuidados Pessoais também se destacaram, com variações de 0,43% e 0,61%, respectivamente. As demais variações ficaram entre − 0,58% e 0,19%.

No grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio teve um aumento de 1,04% em março, impulsionado pelas altas da cebola, do ovo de galinha, das frutas e do leite longa vida. Por outro lado, itens como a batata-inglesa, a cenoura e o óleo de soja apresentaram queda. Já a alimentação fora do domicílio acelerou em relação ao mês anterior, devido a uma alta mais intensa nas refeições. Em relação ao grupo Transportes, a passagem aérea teve uma queda significativa, enquanto a gasolina teve o maior impacto positivo. O etanol teve alta nos preços, enquanto o gás veicular e o óleo diesel registraram queda. No subitem táxi, houve um aumento devido a reajustes em algumas cidades.

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Na categoria Saúde e Cuidados Pessoais, o plano de saúde, os produtos farmacêuticos e os itens de higiene pessoal influenciaram o resultado. Já em Habitação, o destaque foi para o gás encanado, que teve reajustes tarifários incorporados a partir de fevereiro. Em relação aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março, com Belém registrando a maior variação, e Goiânia, a menor. A metodologia de cálculo do IPCA-15 é a mesma do IPCA, com a diferença no período de coleta de preços e na abrangência geográfica.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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