Latam suspende operação de rota São Paulo-Milão por coronavírus

Os sete voos semanais para a cidade italiana que partiam do Aeroporto de Guarulhos estão cancelados até o dia 16 de abril. A companhia informa que está em contato com passageiros dos voos cancelados

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2020 17h34
Reprodução/Facebook Reprodução/Facebook Coronavírus: Latam reduz voos em 70%

A Latam suspendeu os voos entre São Paulo e Milão, que partiam e chegavam do Aeroporto de Guarulhos. Segundo a companhia aérea, a medida foi tomada devido a queda da demanda resultante da propagação do novo coronavírus. Os sete voos semanais para a cidade italiana estão cancelados até o dia 16 de abril.

“Estamos observando o cenário desta contingência de saúde pública mundial e a decisão da companhia é baseada, em primeiro lugar, na propagação do vírus na Itália, assim como na queda atual na demanda da rota. A companhia é consciente do problema e espera que a situação se normalize o mais brevemente possível pelo bem-estar e saúde de todos os seus passageiros e tripulantes”, afirmou em nota o diretor-presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier.

A empresa informou ainda que está em contato com os passageiros com passagens em voos cancelados para tentar minimizar os transtornos. A empresa oferece três alternativas de acordo: remarcação da data (sem multa ou diferença tarifária), reembolso completo ou remarcação da origem/destino (sem multa, mas sujeito a pagamento da diferença da tarifa).

A companhia garante que os passageiros que estão em Milão terão o retorno garantido em outros voos da Latam ou de empresas aéreas parceiras.

Lombardia

A região da Lombardia, que tem Milão como uma das principais metrópoles, sofre com um surto do novo coronavírus. Algumas vilas dessa parte da Itália chegaram a ser bloqueadas, impedindo o fluxo de entrada e saída de pessoas na tentativa de conter a disseminação da doença.

Os dois casos confirmados até o momento de coronavírus no Brasil são de pessoas que estiveram na região da Lombardia. De acordo com o Ministério da Saúde, outros 433 casos são considerados suspeitos no país.

*Com informações da Agência Brasil

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