Lira diz que setores vitais terão tratamento diferenciado na reforma tributária

O presidente da Câmara dos Deputados afirmou, ainda, que a regulamentação da reforma tributária não deve ter um relator único e que país precisa de uma medida que dê segurança jurídica a quem paga imposto

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2024 18h26
Mario Agra/Câmara dos Deputados Arthur Lira Arthur Lira conversou com representantes do agro e políticos na abertura da 89º edição da ExpoZebu em Uberaba

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, neste sábado (27), que a regulamentação da reforma tributária não deve ter um relator único e que preservará o tratamento diferenciado de setores que são vitais para o Brasil. As declarações foram dadas na solenidade de abertura da 89º edição da ExpoZebu hoje em Uberaba (MG). “Não vamos fazer relatores únicos (para reforma tributária). Faremos grupos de trabalho com deputados que não tenham interesse nas áreas que serão tratadas para que a gente faça um enxugamento, se Deus quiser, nos cerca de 400 artigos. Precisamos ter uma reforma que dê segurança jurídica a quem paga imposto, mas setores vitais precisam e vão ter tratamento diferenciado”, disse.

Ao se dirigir aos presentes no evento, entre eles, representantes do agro e políticos, Lira fez uma analogia para dimensionar as dificuldades de atender a todos os pedidos por mudanças.”Eu só reforço a tese de que dentro de uma kombi não cabem passageiros de um ônibus ou um trem. Dentro de uma kombi só cabem os passageiros de uma kombi. Vamos discutir tudo com muita transparência, afirmou.

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O governo entregou na quarta-feira (24) o projeto que é a espinha dorsal da regulamentação da reforma tributária. O texto traz a regulamentação da Contribuição sobre bens e serviços (CBS, que ficará com a União), do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, a ser repartido entre Estados e municípios), o Imposto Seletivo (IS, um tipo de imposto do pecado que incide sobre produtos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente), e disposições sobre a Zona Franca de Manaus, áreas livres de comércio e outros.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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