Marinho nega embate com Haddad em decisão sobre aumento do salário mínimo
Ideia do governo é reajustar pelo PIB mais a inflação; proposta será encaminhada por Projeto de Lei ao Congresso
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, negou nesta sexta-feira, 28, qualquer crise com o Ministério da Fazenda por conta da política de valorização do salário mínimo, que, de acordo com acerto entre o ministério e o Palácio do Planalto, terá fórmula de reajuste pelo PIB cheio, acrescido da inflação. Marinho esclareceu a situação em conversa com jornalistas, no Palácio do Planalto. Segundo ele, havia várias propostas na mesa sobre como deveria ser feito o reajuste, entre elas a indexação pelo PIB per capita, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No entanto, de acordo com o ministro, a palavra final veio do presidente da República. Lula irá assinar Medida Provisória definindo em R$ 1.320 o novo mínimo, a princípio, na próxima segunda-feira, 1º de maio e Dia do Trabalhador. Já a proposta de política de valorização permanente será encaminhado ao Congresso por projeto de Lei, mas ainda sem data definida.
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