Mercado financeiro recua na tendência otimista e projeta queda de 5,03% para o PIB 2020

Para 2021, no entanto, a estimativa para o índice se manteve em alta de 3,50%

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2020 09h16 - Atualizado em 13/10/2020 09h27
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Reprodução FOTO: Reprodução Para 2021, a projeção do mercado financeiro é que a inflação fique em 3,02%

Contrariando a tendência otimista das últimas semanas, o mercado financeiro aumentou a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) 2020. Em publicação semanal do Banco Central, os economistas projetam recuo de 5,03% da economia brasileira neste ano frente aos 5,02% da semana passada, o que representa ligeiro aumento. Há quatro semanas, a previsão para o índice era de declínio de 5,11%. Para os anos seguintes, no entanto, o mercado manteve as projeções da última semana, com estimativas de 3,50%, 2,50% e 2,50% para a economia em 2021, 2022 e 2023, respectivamente.

O documento divulgado nesta terça-feira, 13, mostra ainda as estimativas para a inflação. O documento traz a projeção atualizada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de alta 2,12% da última semana para 2,47% nesta terça-feira. Há quatro semanas a estimativa era de 1,94% para o índice. Para 2021, a projeção do mercado financeiro é que a inflação fique em 3,02%, o que representa pequena elevação quando comparado do Relatório Focus da semana passada, que projetava taxa de 3,0%. Para 2022 e 2023, no entanto, as estimativas continuam as mesmas de quatro semanas atrás, com índices de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Mesmo com a elevação na projeção da inflação 2020 neste semana, a estimativa ainda está abaixo da meta do Banco Central. Definida pelo Conselho Monetário Nacional, a meta para o índice neste ano é de 4%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Ou seja, a taxa da inflação deveria se manter entre 2,5% e 5,5%. Para 2021, 2022 e 2023, o intervalo também segue o mesmo, e as metas são 3,75%, 3,50% e 3,25% por ano, respectivamente.

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