Com flexibilização, coworking ganha mais força e novo perfil de clientes
Muitos empresários que antes não pensavam em adotar o home office, agora preenchem as salas
Reuniões ao ar livre, encontros de negócios em espaços compartilhados e salas individuais: desde o início da flexibilização da quarentena, os locais de coworking têm ganhado mais força e um novo perfil de clientes. Muitos empresários que antes não pensavam em adotar o home office, agora preenchem as salas. Foi o que aconteceu com Lucia Torres, empresária do setor de gestão de carreira. No meio da pandemia, ela decidiu abandonar o escritório e aderiu ao coworking. O resultado foi positivo: para Lucia, o local une qualidades como boa estrutura para trabalhar e flexibilidade — tudo isso economizando dinheiro. Atualmente, o Brasil conta com 800 espaços de coworking, mais de 300 deles no estado de São Paulo.
A expectativa é que a procura por locais de como esses aumente ainda mais no período pós-pandemia, principalmente em lugares abertos. Segundo o fundador e CEO da GO Work, Fernando Bottura, desde o início da reabertura gradual da economia, a companhia tem sido procurada por diversas empresas que fecharam os escritórios. Só em julho, as buscas pelos espaços compartilhados da Go Work aumentaram 300%. O empresário afirma que a perspectiva é de que a expansão seja ainda maior em 2021. Só na cidade de São Paulo, por exemplo, a estimativa é a de que, até no final de 2020, o percentual de escritórios corporativos de alto padrão vagos chegue em 23%. No segundo trimestre deste ano, 15,4% desses espaços já estavam vazios.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
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