Mercado melhora previsão de queda do PIB 2020 para 6,10%

Para 2021, a expectativa de crescimento de 3,50% se mantém há sete semanas consecutivas

  • Por Jovem Pan
  • 13/07/2020 09h54 - Atualizado em 13/07/2020 09h55
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Reprodução FOTO: Reprodução Além da estimativa para a economia brasileira, o Relatório Focus também traz projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 1,63% para 1,72%, neste ano

O mercado financeiro ajustou pela segunda semana consecutiva a previsão de queda para a economia brasileira. No Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (13), a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 6,50% para 6,10%. O índice é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Para 2021, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão feita há sete semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Além da estimativa para a economia brasileira, o Relatório Focus também traz projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 1,63% para 1,72%, neste ano. Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, a mesma há quatro semanas consecutivas. A previsão para 2022 também não teve alteração: 3,50%. Para 2023, a estimativa passou de 3,42% para 3,25%.

Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Em contrapartida, quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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