Ministério da Agricultura determina recolhimento de marcas de azeite fraudadas

Medida é cautelar e visa combater um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2024 12h22 - Atualizado em 16/03/2024 12h24
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Steve Buissinne/Pixabay Azeite em tigela numa mesa com batatas ao lado Azeite é um dos produtos alimentares mais fraudados no mundo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento de dez marcas de azeite de oliva extravirgem dos mercados, como parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani. A medida é cautelar e visa combater um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados. As marcas afetadas são: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba. Consumidores que adquiriram esses produtos devem interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor.

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A Operação Getsêmani foi realizada nos dias 6, 7 e 8 de março em diversos municípios, resultando na apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados. O Mapa alerta para a composição desconhecida dos produtos, além das condições inadequadas de produção e comercialização, representando riscos à saúde pública e concorrência desleal. O azeite é um dos produtos alimentares mais fraudados no mundo, de acordo com o Mapa. Por isso, é importante que os consumidores estejam atentos a alguns cuidados, como desconfiar de preços muito baixos, verificar a lista de produtos irregulares apreendidos, evitar comprar a granel, checar a data de validade e os ingredientes, e optar por produtos com data de envase mais recente.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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