Mourão diz que aumento do IOF busca ‘dar alguma folga’ nas contas públicas

Reajuste da alíquota trará uma arrecadação adicional de R$ 2,1 bilhões ao governo até dezembro deste ano

  • Por Jovem Pan
  • 20/09/2021 11h36 - Atualizado em 20/09/2021 11h37
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FRANCISCO STUCKERT/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Hamilton Mourão em cerimônia do Casa Verde e Amarela Na visão do general, a arrecadação adicional obtida até 31 de dezembro, data final da nova taxa, não é tão expressiva

O vice-presidente Hamilton Mourão, que ocupa a presidência da República interinamente até a quarta-feira, 22, falou sobre o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a partir desta segunda. Na visão do general, o reajuste não é tão significativo e a arrecadação adicional obtida até 31 de dezembro, data final da nova taxa, não é tão expressiva. “É mais para dar alguma folga nas manobras que estão sendo feitas, até porque, como o presidente falou ontem [domingo] antes de embarcar, continuamos ainda com muita gente desempregada, muita gente sem perspectiva. Compete ao governo auxiliar”, disse o vice-presidente a jornalistas. O aumento da alíquota vai trazer R$ 2,1 bilhões a mais de arrecadação ao governo.

No governo, a avaliação é que a alta no IOF é necessária para viabilizar o lançamento do novo programa social, o Auxílio Brasil, a partir de novembro. A ideia é que o substituto do Bolsa Família tenha um valor mensal maior e contemple um número maior de beneficiários, passando de 14 milhões para 17 milhões de pessoas. No mercado financeiro, no entanto, o aumento não é bem visto, já que deve trazer impactos para os investimentos no país. Hamilton Mourão assume a presidência da República interinamente enquanto o presidente Jair Bolsonaro participa da Assembleia-Geral da ONU em Nova York, nos Estados Unidos.

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