Paulo Guedes diz que Brasil está ‘voando’ e calcula ‘vento monetário’ a favor em 2023

Ministro projetou crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro acima das principais economias globais e destacou a retomada do setor após o fim das medidas restritivas da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2022 14h54 - Atualizado em 01/09/2022 17h14
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Isac Nóbrega/PR - 06/05/2019 Paulo Guedes Paulo Guedes é o atual ministro da Economia do governo Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta quinta-feira, 1º, da 10ª edição da Feira do Empreendedor, no Rio de Janeiro, e aproveitou para discursar durante cerimônia de abertura do evento. No local, o membro do governo Jair Bolsonaro comemorou a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no 2º trimestre, com uma variação de 1,2% positiva no período, projetou um crescimento econômico acima das principais economias mundiais e ressaltou que a performance só foi possível após o governo trocar o ‘eixo’ da economia brasileira para o setor privado. “A grande força, que está sendo liberada no Brasil, com redução de impostos, simplificação, melhoria no ambiente de negócio, é o investimento privado. Nós temos já R$ 900 bilhões contratados nos próximos dez anos, de investimento privado. E agora ainda vem os investimentos em energia renovável e segurança alimentar. Se você pegar o G7 e pegar a China, o Brasil está crescendo mais do que todos eles. EUA e Europa inclusive indo para a recessão e China com possibilidade de recessão. E todos eles com inflação subindo e a nossa caindo. A inflação brasileira deve ser mais baixa que EUA e Europa. Já são nove meses seguidos de revisão para baixo. Enquanto isso, nos EUA, já estão revendo a inflação para cima”, pontuou o ministro a empresários no local.

Guedes voltou a declarar que o Brasil está “condenado” a crescer pelos próximos dez anos e explicou que, além dos investimentos já contratados, o Banco Central está com o “freio de mão puxado” para combater a inflação, mas, nos anos seguintes, o órgão passará a soprar “ventos monetários” favoráveis ao crescimento. “São nove meses seguidos que a revisão de inflação está sendo para baixo. E já estamos com quatro ou cinco meses que a revisão de crescimento está sendo para cima. País estaria crescendo 3,5% ou 4% não fossem [a alta nos] juros. Não há razões para pessimismo, muito pelo contrário”, destacou. “Você 0lha o comércio internacional, estamos quebrando recordes. Você olha para arrecadação, todo mês quebra recordes. Consumo de energia elétrica: quebrando recordes. O desemprego chegou a 14,9%, por causa da Covid, e começou a descer: 14%, 13%, 12%, 11%, 10%… Já está em 9,1%. A mensagem principal é o seguinte: o crescimento está forte, a inflação está descendo, o regime fiscal está forte, o mercado de trabalho muito forte — pela primeira vez 100 milhões de brasileiros trabalhando. Os sinais são de retomada vigorosa, o Brasil está voltando.”

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