Presidente do BID apoia reformas de Milei e libera mais de USS 3,8 bilhões para Argentina

Goldfajn elogiou o progresso significativo alcançado em apenas sete meses, destacando a transformação de um déficit primário de 2,9% do PIB em um superávit de 1,5%

  • Por da Redação
  • 14/10/2024 18h09 - Atualizado em 14/10/2024 18h37
  • BlueSky
Carlos Jasso/Reuters bid Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, manifestou seu apoio às reformas implementadas pelo governo de Javier Milei na Argentina. Durante este ano, o BID anunciou a liberação de mais de US$ 3,8 bilhões em créditos para o país. Goldfajn elogiou o progresso significativo alcançado em apenas sete meses, destacando a transformação de um déficit primário de 2,9% do PIB em um superávit de 1,5%. Apesar dos avanços, a situação da pobreza na Argentina é alarmante, com 52,9% da população vivendo em condições de vulnerabilidade no primeiro semestre de 2024. Esse número representa um aumento considerável em comparação ao ano anterior. Goldfajn reconheceu que a administração de Milei enfrenta desafios significativos, como a necessidade de cortes drásticos nos gastos públicos e o aumento das tarifas.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O presidente do BID enfatizou a importância de otimizar os gastos e redirecionar recursos para ajudar os mais necessitados. O foco, segundo ele, deve ser a criação de oportunidades de emprego e a promoção de um crescimento econômico que seja inclusivo e sustentável a longo prazo. Essa abordagem é fundamental para enfrentar a crise social que o país atravessa. Goldfajn também mencionou as iniciativas do governo Milei para simplificar o ambiente regulatório, o que visa atrair investimentos privados. Ele ressaltou que a Argentina possui um grande potencial na produção de alimentos e reservas de lítio, recursos que podem ser explorados para impulsionar a economia.

Para 2024, o BID planeja conceder mais de US$ 2,4 bilhões em empréstimos ao setor público e financiar mais de 20 projetos do setor privado, totalizando US$ 1,4 bilhão nos próximos dois anos. O executivo concluiu que a combinação de um setor público eficiente com um setor privado dinâmico pode gerar um ciclo virtuoso de estabilidade e crescimento contínuo. Essa sinergia é vista como essencial para a recuperação econômica da Argentina e para a melhoria das condições de vida da população.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.