‘Prévia’ do PIB aponta que economia brasileira cresceu 4,5% em 2021

Caso confirmado, número representa uma recuperação da atividade econômica do país após o rombo de 3,9% em 2020

  • Por Jovem Pan
  • 11/02/2022 10h28 - Atualizado em 11/02/2022 13h47
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joelfotos/Pixabay Cédulas de 50 e 100 reais organizadas em espiral Em 2020, o PIB sofreu o maior tombo da série histórica em decorrência da pandemia do coronavírus

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), indicou que a economia brasileira teve um crescimento de 4,5% em 2021. Os dados foram publicados pela autoridade monetária nesta sexta-feira, 11. O valor oficial do PIB é divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados referentes ao ano passado serão publicados no dia 4 de março. Caso o número se confirme, a economia brasileira terá superado o rombo de 3,9% registrado em 2020 — segundo dados revisados pelo IBGE —, em virtude da pandemia global do coronavírus. O desempenho foi o pior desempenho da série histórica atual, iniciada em 1996.

Os dados da autoridade monetária nacional apontaram avanço de 0,33% do IBC-Br de dezembro, com ajuste sazonal. Na comparação com dezembro de 2020, a alta foi de 1,3%. No último trimestre do ano, a atividade econômica cresceu 0,01%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta foi de 0,26%. O resultado para o IBC-Br de 2021 vai em linha do esperado pelo mercado e pelo governo federal. Previsões do Boletim Focus, a pesquisa feita pelo Banco Central com mais de uma centena de instituições, apontaram para avanço de 4,5% do PIB no ano passado. Para 2022, analistas esperam alta de 0,3% em meio ao avanço dos juros pelo BC, o que dificulta o desempenho das atividades, e a volatilidade gerada pelo ciclo eleitoral. As previsões são contestadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que projeta crescimento ao redor de 2%.

Entenda a diferença entre o IBC-Br e o valor oficial do PIB

O IBC-Br é visto pelos analistas como um antecedente do PIB, mesmo que a metodologia usada pelo Banco Central (BC) seja diferente da empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela divulgação da atividade econômica nacional a cada três meses. Enquanto a análise do BC considera variáveis dos setores de serviço, indústria e agronegócio, o resultado do IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

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